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Dias de Ilhabela

     Uma viagem planejada e esperada por alguns meses se inicia numa manhã sorteada com muita chuva. Shae com seus translados (carro, avião, carro, bus, balsa e pernas) e bagagens, incluindo o equipamento. Eu com minha parceira de estrada e 700km de chuva… Com muitos imprevistos (chuva) acabei demorando mais que o normal para chegar em Ilhabela, foram 17h e meia de viagem (WOW) 7 horas a mais devido a tanta chuva, uma média de 80km/h durante todo o percurso.

     Shae, também não teve uma viagem ‘suave e rápida’ apesar de ter ido de avião, Ilhabela fica a bons 200km de SP com muitas curvas na serra de Caraguatatuba, litoral de SP, 4 horas de viagem, além da espera e transporte do aeroporto para a rodoviária (estas pensando que é fácil? ir de avião também tem um trabalhinho).

    Nossa ideia era irmos com 2 motos mas acabamos optando por 1 vôo que estava com o valor perfeito no Google Flights (recomendo). Mas ainda assim, optei por ir de moto, pois precisava ir para SP/Capital e retornar para Ilhabela, além de ter um veiculo por nossa conta na ilha, que é bem extensa, diga-se de passagem. No fim (começo) deu tudo certo.

Praia de Castelhanos

   Para nossa sorte (?), alguns dias ficaram nublados e garoando, mas isso não nos abateu, seguimos com nossas aventuras. Em um dia aparentemente legal tentamos ir para a praia de Castelhanos que fica do outro lado da ilha, uma estrada perigosa e cheia de surpresas, apenas motocicleta ou veículos 4×4 podem ter acesso a estrada de 17km. Infelizmente no primeiro dia de tentativa, não conseguimos atravessar o primeiro desafio, uma subida cheia de buracos lisos e cavados pelos carros 4×4, atolamos e desistimos naquele momento. Após 2 dias de céu parcialmente nublado,  tentamos novamente, a estrada estava mais seca e  finalmente conhecemos a praia paradisíaca de Castelhanos, mas pra nossa sorte, aquela manhã de sol entre nuvens se transformou em um dia com um intenso nublado, mas dane-se kkk só podíamos voltar a partir das 15h (regras da Estrada Parque).

    Nos demais dias, aproveitamos muito sol e comidinhas saudáveis e econômicas (frutas). Irei evitar dizer neste post que na Ilhabela sofremos muito com os borrachudos malditos do capiroto. deixa pra la. hehehe.

Praia de Siriuba

Por do sol – Ilha da Cabras

O retorno

    E pra fechar a viagem saímos juntos na manhã de uma terça-feira, mesma balsa e mesma chuva. Shae de carona com a Mira até o aeroporto de Guarulhos e eu com minha amiga de estrada.

    Retornei por um caminho diferente da ida, conhecendo a serra de Campos do Jordão, sem muitas paradas. Uma bela experiência pra quem gosta de pilotar/dirigir em serras. E no decorrer da viagem tive alguns imprevistos com gasolina e pneu (chuva me pegou… gasolina acabou… pneu furou, mas eu estava equipado com câmara reserva, ufa, aro 16 é difícil encontrar por ai). Shae chegou bem cedo no aeroporto e “mofou” um bom tempo até o vôo. Obrigado Mira e Pedro pela hospitalidade e companhia.

    Graças ao bom Blues a bateria do meu celular se foi e não tive mais contato com a Shae e o mais surpreendente da viagem ainda está por vir… vamos aos cálculos…

Shae:

Ilhabela para SP: 200km, 4 horas de carro

SP para BH: vôo de 450km, 50 minutos

Frank:

Ilhabela para Belo Horizonte: 700km, 12 horas

e um surpreendente resultado: Apesar de todos os acontecidos individuais de cada viagem. Chegamos no mesmo instante na portaria de nossa residência. eu sei, não da pra acreditar… Também não acreditamos!

A chegada:

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Sonhos não envelhecem

É bem assim, sonhos não envelhecem.

Há um pouco mais de 1 ano, despertou em mim o desejo de presentear minha vó com um vôo para a cidade maravilhosa (RJ). Pois voar sempre foi o sonho dela e porquê o Rio de Janeiro? Ao meu ver o RJ é uma das cidades mais lindas do mundo devido a suas grandiosas pedras e montanhas a beira mar, além de ter uma obra prima como o Cristo Redentor que também era o sonho dela conhecer, pois sempre admirou pela televisão.

Alguém perguntou a minha vó se ela realmente tinha certeza que queria viajar sozinha comigo para o Rio de Janeiro, entrar em um avião e voar pela primeira vez e ela respondeu: “claro que tenho oras, se eu tivesse asas já estaria voando há muito tempo!”  
Esse era o sonho da minha querida vó e no dia do seu aniversário de 82 anos, realizamos esse sonho com alguns bônus conhecendo alguns pontos turísticos do Rio.

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Observando a antiga casa do saudoso Tom Jobim, onde nos hospedamos por 2 noites.

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Na fotografia acima, foi um momento engraçado, minha vó é uma mulher com uma fé gigante e inimaginável, estávamos andando em volta do Redentor, pois também era a minha primeira vez lá e quando percebi, minha vó já não estava próxima a mim mais, estava na capela, seguindo com suas orações e preces.

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↑ Com uma grande sorte, consegui comprar a passagem para o horário mais fotográfico do dia, o por do sol, infelizmente a chegada não tivemos sorte, pois estava bem nublado. Mas a partida não deixou a desejar, eu sempre quis ter essas fotografias em meu acervo. Fiz essas fotografias logo após a decolagem no aeroporto Santos Dummont.

↓ Já sobrevoando as Minas Gerais, nossa terra querida no retorno a Belo Horizonte.

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DEDICO ESTE POST À TODAS AS PESSOAS QUE ACREDITAM QUE
“SONHOS NÃO ENVELHECEM”

Gostaria de agradecer a todos que de alguma forma enviaram energias positivas.
Foi tudo maravilhoso!

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